quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Antes e Depois de você.



  Antes de te conhecer já te conhecia, antes de nossos olhos se cruzarem já adorava seu olhar, antes de você...
  Antes de você o mundo era “escuridão”.
  O meu jardim só tinha “espinhos”.
  A solidão “assombrava” o meu peito.
  Despedidas eram constantes, não havia “alegria”.
  Sem você nem se que perceber, me conquistou. Seu sorriso, seu jeito quieto... Você... Já te queria junto a mim, o que era “escuridão” você iluminou. O que era “espinhos” você tornou flores. O que era lágrimas tornou-se sorrisos. O que era “solidão”, “despedidas” tornou-se chegada de sentimentos nos quais nunca havia sentido, depois de você...
  A música teve rima.
  A vida teve mais cor.
  O tempo nublado acabou e o céu voltou a ser azul.
  No meu jardim nasceram flores, depois de você tudo mudou.
  Algo me diz que você é o meu “encaixe perfeito”, a pessoa tão pedida em minhas orações, quem eu tanto esperei, quem eu já “conhecia antes mesmo de conhecer”...
  “-E se eu fosse você e você fosse eu, como nós seriamos?”
 “-Nós seriamos um.”
  “-E se nós fossemos “um”, como nós seriamos?”
  “-Então seriamos “dois corpos” e um único coração.”
  Nossa rima é desastrada, mas intensa. A verdade em cada palavra, nós entendemos estilo sentimento “141”... Eu e você  nossa rima, nossa batida, nossa música, nossa loucura. Dois corpos, duas almas e um coração...
   “Antes mesmo de te conhecer já te conhecia.”
  “Antes mesmo de você me descobrir, eu já havia te descoberto...”

                                     “Ela era estilo meiga bruta
Ele era largado tinha um sorriso de lado
Ela já o conhecia, mas raramente o via
E ninguém imaginaria o que aconteceria um dia.
Quando ele sorria
Ela adoraria vê aquele sorriso todos os dias
Ele sorriu, ele gamou
Ele piscou e o seu coração acelerou... “Acelerou...” 



-Nívea Allves

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A traição (Parte final.)



  Naquele momento pude sentir que tinha algo em comum entre a gente, dois corações feridos, lágrimas e decepções. Outrora de certa forma isso foi bom, pois se nada disso tivesse acontecido nós nem se quer nos conheceríamos, se eu não tivesse dado um murro na cara do Hethan eu não pararia no hospital com a mão fraturada, não conheceria o médico gentil que me atendera, ele não teria me dado o cartão dele. Se eu não tivesse escorregado e machucado minha mão, eu não ligaria para ele, nós nem se quer conversaríamos mais. Um toque do destino talvez, duas traições, dois sofrimentos, dois corações feridos. Tudo no mesmo passo, no mesmo sentido, eu e ele, sabíamos o valor de um sentimento.
  Nós dois desde então saímos mais, conversamos mais, de todo sofrimento algo de bom surgiu, nós dois nos encontramos, criamos um grande afeto que foi crescendo e crescendo até virar amor.
  Dois corações feridos juntaram-se os cacos e se reconstruíram, numa intensidade, sinceridade, precisou que tudo isso nos acontecera para sabermos o que era um “eu te amo” de verdade. Precisamos passar pelo sofrimento para saber a quem devemos valorizar, a junção dele comigo era mais, eu literalmente me sentia completa e literalmente amada, ele afastou o meu sofrimento e me deu amor, e fiz o mesmo por ele, o nosso encontro, tudo que nos acontecera foi predestinado, se tem algo que tenho certeza é isso. Não é bobagem, eu posso dizer “aconteceu comigo”, sim com o passar do tempo nosso amor foi ficando grandioso, até o momento que apenas namorar não bastava, nós queríamos mais, nós queríamos ficar junto todo momento, então noivamos e depois de um ano casamos, aquele dia foi literalmente o melhor que já vivi, nunca tinha me sentido tão feliz, inteira e amada daquela forma. Ele era meu e eu era dele sem sombra de dúvidas. Ele foi à melhor coisa que me aconteceu.
  Eu estava amando, e estava sendo amada. Nós decidimos então ir para Paris, nossa lua de mel foi perfeita. Sinceramente, qual quer lugar que eu estivesse com ele se tornaria perfeito, único.
  Quem diria que tanto sofrimento iria gerar tanta felicidade, não acredito em finais felizes, e não quero ter um final feliz. Quero ser feliz para sempre, amá-lo eternamente até o fim de nossos dias, não quero fim e se acaso chegar ao fim, então o que nos resta é recomeçar. E foi assim que tudo me aconteceu, não há um mal que não traga um bem. Permanece o que é verdadeiro, e se por acaso você ainda não encontrou, não se desespere ele achará o caminho até você. Assim como meu Kennedy encontrou o caminho até mim.

Fim.




-Nívea Allves

domingo, 25 de outubro de 2015

A traição (Parte 4)



- Alô?
-Alô. Quem fala por gentileza? – educadamente ele atende ao telefone.
-A moça que o “senhor” atendeu uns dias atrás, a que deu um murro na cara de um rapaz. A propósito meu nome é Lívia.
-Lembrei! –retruca. –como você está? Algum problema com sua mão? –indaga.
-Estou bem, mas minha mão não está nada bem. Está doendo muito, pois tropecei no tapete ainda a pouco e no ato de amortecer a queda a machuquei. –respirei fundo.
-Hoje não estou no hospital, estou de folga, mas se você quiser vou até sua casa da uma olhada em sua mão. –gentilmente ele fala.
-Agradeceria muito.
  Eu estava me sentindo tão idiota, afinal além de “corna” sou desastrada, não estava nos meus melhores dias literalmente. Gentilmente o médico que eu conhecera no hospital se dispôs a vir até minha casa, caso contrário estaria “ferrada”. Ele logo chegou, olhou minha mão e apenas disse pra eu por gelo em cima dela, que tenho sorte de não ter a ferido muito. Eu lhe ofereci um café, ele gentilmente aceitou. Logo quando menos percebemos estávamos conversando muito, sobre nossas vidas. Ele chegou a dizer que é solteiro e tinha 25 anos, e adorava essa vida de ser médico, e que se sentia bem cuidando das pessoas, ele até disse que pensa em casar-se algum dia, outrora não encontrou a mulher certa ainda. Prestei atenção em tudo que ele dissera, e a forma que ele falou pareceu-me bem inteligente e determinado, ao falar de sua profissão os olhos dele brilhavam e logo quando ele menos percebeu saiu um sorriso bonito e singelo de seus lábios.
-A conversa ta ótima, a companhia está muito agradável, mas tenho que ir, se você quiser qualquer dia desses... A gente sai para jantar que tal? –indagou
-Hum... A gente vê aí... Qualquer dia desses... –então dou um sorriso leve, e lanço um olhar de um suposto “talvez”.
-Então posso te ligar?
-É... Claro... Pode sim!
-Ok! Então te ligo amanhã para nós marcarmos nosso jantar, pode ser?
-Sim. – retruco.
  Então ele se foi. Sinceramente o achei muito lindo e bem agradável. Tem um charme encantador, mas não sei se estou preparada para um “encontro” afinal há alguns dias atrás eu estava comprometida, descobri uma traição. E me aparece o Max, encantador e gentil. Não sei isso me deixa confusa, ele deve me achar uma louca, que tipo de garota da um murro na cara de alguém? – respiro fundo e deixo meus pensamentos e questionamento tomarem conta de mim.
  Ele no dia seguinte ligou para mim, fiquei um pouco nervosa admito. Estava com certo receio de ser “iludida” novamente, afinal ele é o tipo de cara que  muitas garotas desejariam, ele era lindo, tinha um sorriso singelo, era educado, um cavalheiro literalmente. E como podia estar solteiro? Ele era “perfeito”.
  Marcamos para ele vir me buscar as 07h00min da noite, estava ansiosa, nem se quer podia disfarçar isso, meu primeiro “encontro” depois de tudo que acontecera comigo. Fico me perguntando se devo mesmo ir? Por que tipo acabei de sair de um relacionamento, será que não estou sendo muito apressada? Quer dizer ainda to magoada, ferida e triste, ele sabe de tudo isso, e mesmo assim quer jantar comigo? Meu Deus. –respiro fundo, na tentativa inútil de parecer nada ansiosa, coisa que é impossível, enfim, mas eu topei sair com ele o que me resta é encarar isso e tomar coragem.
  Ele me surpreendeu ao vir me buscar trouxe um lindo buquê de flores vermelhas (minhas preferidas), com o mesmo sorriso singelo de sempre, só que estava mais arrumado, inclusive estava de terno, e com um perfume maravilhoso.
  Logo chegamos ao restaurante, sinceramente não estava esperando ouvir tudo aquilo...
  Ele me dissera que se mudou para a de Boa Vista, quando sofreu uma grande decepção, ele não hesitou em contar os detalhes, me disse que era noivo que sua noiva era belíssima, educada, gentil e sempre dizia que o amava, ele também a amava, ele estava na faculdade concluindo o seu curso de medicina, teve que ficar um mês  e meio longe dela, ela o apoio normalmente como sempre fizera, ela disse que iria aguardá-lo  ansiosamente, ele a beijou e se despediu.  Então aconteceu um imprevisto e ele voltou antes do tempo que dissera, ele todo contente, mal saiu do aeroporto e já foi diretamente para o apartamento dela, comprou um lindo buquê de copo de leite, as preferidas dela assim ele disse. E logo subiu no elevador e como ele tinha a chave e queria fazer surpresa a ela, chegou de mancinho abriu a porta e foi em direção ao quarto dela, quando de repente ele vê uma cena na qual disse que jamais esquecerá, ela estava com outro na cama debaixo dos lençóis e as roupas jogadas pelos cantos do quarto naquele momento o mundo dele desabou. Ele queria matá-los, mas a única coisa que fez foi jogar o buquê no chão e sair. Ela então enrolou o lençol no corpo e foi correndo atrás dele, numa tentativa inútil de dizer que não era “nada daquilo que ele imaginava” que ela “não queria”, que foi “seduzida” pelo rapaz que estava com ela. Ele me disse que simplesmente sentiu nojo dela, repugnou, e lhe disse: - Acabou! – e saiu. Ele tava com o coração sangrando, queria morrer, afinal ele sempre a respeitou, amava, por que ela fez isso?
  Eu escutei tudo atenciosamente, eu sabia e senti tudo que ele descrevera só não podia imaginar que isso tinha acontecido com ele também. Nós fomos traídos da forma mais cretina que existe, eu sei exatamente como ele se sentiu, nós dois feridos, com o coração em pedaços, agora pude entender por que ele quis sair comigo, ele sabia que também sentira e passara por tudo isso que ele me contou, em parte me senti bem pela confiança que ele depositou em mim. Mas ainda estava incrédula, como pode uma cretina dessa trair um cara como esse? Tudo que ele me contara eu podia vê que era verdade os olhos dele, conversavam com  os meus da mesma forma que nossas bocas trocavam palavras.

(Continua)

-Nívea Allves


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A traição (Parte 3)


  Ao chegar ao hospital fui atendida por um médico muito legal, que logo cuidou da minha mão.
-Nossa! –Ele estava surpreso. –O que aconteceu com sua mão?
-Então fui da um murro na cara de alguém, e meio que acho fraturei a mão. – Eu estava vermelha, de fato com vergonha da situação.
-Você é lutadora? – O bondoso médico pergunta.
-Não. – sorri.
-Assalto? Briga? – Ele questiona com curiosidade.
-Na verdade foi na cara do meu ex, ele me falou barbaridades, não me contive e quando menos notei já tinha dado um murro na cara dele. O cretino ainda me fez fraturar a mão. –Conto o que de fato aconteceu.
-Nossa então foi bem sério, desculpa se estou sendo invasivo, ou curioso demais. É que não é normal uma garota socar a rosto de alguém. –Ele sorri.
-É não levo jeito para isso. Não se preocupe tudo bem.
  Ele imobiliza minha mão, e diz para que eu não a movimente muito, pelo menos durante quinze dias. Eu o agradeço. Ele gentilmente me dá o cartão dele, caso eu venha sentir dor, ou aconteça alguma coisa com minha mão.
  Volto pra casa tranquilamente, tomo um banho com todo cuidado necessário para não molhar mão imobilizada e logo vou comer alguma coisa, e depois dormir. Foram tantos acontecimentos. O dia foi muito longo, prometi pra mim mesma que não choraria por ninguém, e antes de um “eu te amo” ser me dito verificarei se é de fato real.

  Tudo voltou ao normal. Até que depois de alguns dias desastrosamente tropecei no tapete da sala, e para diminuir o impacto da queda pus as mãos na frente, e mais uma vez me vejo chorando de dor, machuquei a mão fraturada. –Que ótimo, só me acontece coisas “boas” ultimamente. – suspiro de raiva em meio ao choro. Então resolvo ligar para o bondoso médico que me atendera dias atrás.

(CONTINUA...)

-Nívea Allves


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A traição (Parte 2)



  Naquele momento só queria-te da um tapa na cara, te bater muito até você desmaiar. Queria te matar, mas logo morreria junto.
 - Cretino, idiota, como você pode?
- Desculpa, não queria que fosse assim...
-Não? Fala sério. Você disse que me AMAVA! Você não sabe o que é amar ninguém, seu imbecil!
-Perdão. Não sei nem o que te dizer.
-Não diga nada. Aquela cena nojenta, repugnante já falou por você. Eu te odeio, nunca, mas olha na minha cara, não me procura não me liga. A partir de hoje você está morto pra mim. ADEUS!
  Eu fui embora não tinha, mas nada o que fazer ali, não tinha, mas nada a ser dito. Aquilo foi a gosta d’água, eu ainda o amava sim, mas ele não pensou no meu sofrimento, não pensou em um por nem se quer um segundo quando estava nos braços de outra, a beijando e dizendo que a amava. Ali pra mim foi o fim...
  Ele voltou a me procurar, disse que tudo foi um erro, tudo não passou de um mal entendido. Que ele só amava a mim e, mais ninguém.
-Te disso pra nunca mais me procurar, você é retardado, ou o que? –cheia de raiva e repulsa.
-Me perdoa. –ele retruca.
-Você morreu naquele dia em que ti vi com outra, o sentimento teve fim. ACABOU. – berro. – A-C-A-B-O-U S-E-U I-D-I-O-T-A! Entendeu ou preciso soletrar mais, ou desenhar?
-Eu sei que errei, mas quem nunca pisou na bola? Só foi um lance momentâneo, quem eu realmente amo é você!
  Eu gargalhei, sinceramente como era possível alguém ser tão idiota a esse ponto? Que coisa mais estúpida!
-Errou? Ta bom. Ok. Beleza! Já acabou?
- Lembra do nosso amor, lembra como éramos felizes... Por favor, eu errei e assumo isso, não vai, mas acontecer. Eu prometo.
- Você está me fazendo ficar enjoada, sua cara me causa repulsa, o cheiro irritante do seu perfume parece estrume de vaca, você em sim me da nojo. Não, eu não te perdoou. Não eu não te quero de novo. Não quero olhar pra sua cara. Vai procurar outra trouxa que essa aqui, caiu na real!
-Eu só pisei na bola essa vez, e só por uns beijinhos em outra você diz que acabou? Assim? Como se nada que vivemos fosse forte o bastante para passar por cima desta “pulada de cerca” que não teve importância? – ele retruca.
- Para com esse teatrinho de que está arrependido. Isso não me comove nenhum pouco. Foi bom o tempo que nós ficamos juntos? Sim, foi. Mas você foi canalha suficiente para me trair e trair nossa relação, agora posso perceber quão idiota fui. Diz-me estou curiosa, essa foi a primeiro? Segunda, ou terceira...? Divertiu-se muito? Espero que sim. Por que não vou voltar pra você. Só sinto pena da próxima trouxa que se envolver com você, você não merece ninguém, merece ficar sozinho, você não é digno de amor, apenas de desprezo. SAI DA MINHA FRENTE. Ou não respondo por mim! - furiosa
-Ok! Já entendi. Mas não precisa disso tudo, um dia você vai olhar para trás e perceber a burrice que fez em perder um cara como eu. É você quem vai está perdendo no final das contas. E quer saber? Diverti-me muito, beijei muito, ela não foi a primeira se é isso que você quer saber. Dizer “eu te amo” é uma técnica infalível para conquistar qualquer mulher, sabe por quê? Por que vocês mulheres fantasiam um príncipe encantado. Imaginam que sempre vão ter um final feliz! QUER SABER? Eu sou oco, não tenho coração, não tenho sentimentos. Eu nunca amei você. Eu não amo ninguém apenas a mim. Quer saber por que te pedi pra voltar? Simples, só não queria ficar sozinho. Enquanto a você tenho que admitir que seja uma boa companhia, mas você não foi capaz de fazer a diferença e nem vai. –Esfumaçando.
  Não consegui conter as lágrimas, aquele cretino mais uma vez me feriu, que coisas horríveis ele me disse, como ele pode? Tudo foi ilusão, nada foi real. Tudo mentira. Como não percebi isso antes? Como pude ser tão tola?
-Acabou? –retruquei, limpando as lágrimas.
-Sim. –Ele me olha nos olhos.
-está feliz? Bom, eu já disse que te odeio? Se ainda não, eu odeio você. Desprezo-te. Abomino-te, você é um monstro. Imbecil.
  Não pude me conter, quando percebi já tinha dado uma bofetada na cara dele. Respirei fundo. Quando ele iria falar mais alguma coisa. Dei-lhe um murro na face dele, infelizmente foi de mau jeito, sai de lá correndo. Parei no hospital.

(CONTINUA...)

-Nívea Allves


terça-feira, 20 de outubro de 2015

A traição (Parte 1)


   E por muito tempo eu me calei, fingi que nada sentia, mas era só você me aparecer para tudo isso mudar, meus batimentos cardíacos aumentavam, minhas mãos gelavam, meu corpo desejava o seu só queria você...
  Só queria teu beijo, teu abraço só te queria te ter de volta em meus braços, queria que você me olhasse como antes, com amor, com intensidade, nos teus olhos podia vê um “labirinto” no qual me perdi e não queria me encontrar, mas infelizmente encontrei-me, eu acordei “daquele sonho em que éramos felizes”...
  Éramos pelo menos era o que eu achava, me enganei. Machucou-me ao te vê nos braços de outra, sorrindo da mesma forma que sorria quando estávamos juntos, você a abraçava e pude vê de longe os seus lábios lentamente a dizer que a amava. Meu mundo desmoronou as palavras já não saiam da minha boca, apenas lágrimas percorriam o meu rosto, meu coração doía tanto que pensei que iria morrer, eu pensei que o nosso “para sempre” nunca iria ter fim, que não iria ter ponto final apenas reticências, mas da forma mais baixa e cretina você pôs um ponto final e fez questão de me mostrar quão idiota fui por acreditar em um amor inexistente, em uma entrega que não foi por completa, em um fim... Uma traição...
  Não sabia o que de fato deveria fazer naquele momento em que te vi com outra, fiquei paralisada, em choque admito, mas meus olhos insistiam em vê aquela cena, mas meu coração insistia em dizer que era tudo “mentira”, não podia ser verdade. Não você, por que fez isso? Por que estava dizendo que ama outro alguém, sem ser eu? Por quê?
  Só queria sumir, desaparecer, eu não aguentei vê aquela cena, não mesmo. Então virei às costas e sai andando sem direção certa, apenas queria me afastar de tudo aquilo. Enquanto a você ao me vê, saiu correndo tentando me alcançar. Eu estava com nojo, com ódio, com raiva. Só queria sumir, estava doendo demais, estava sofrendo muito.
  Você me alcançou puxou meu braço pediu-me uma chance de se explicar...

(Continua...)

-Nívea Allves


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

"Quanto mais eu tentava te odiar, mais eu te amava..."



  Na noite passada te vi em meus sonhos, você estava sorridente e seus olhos brilhavam ao caminhar em minha direção como uma cena em que já vivemos a algum tempo atrás, sorriste e me abraçaste, beijo demorado e carinho gostoso, tudo perfeito, perfeito demais para ser verdade...
  Em meio aquele sonho tão lindo, algo me trouxe para realidade triste e cruel. Meu despertador tocou, logo despertei me deparei que estava agarrada ao travesseiro e nossa foto caída no chão. Abri os olhos, quando olhei para os quatro cantos do quarto estava vazio, você não estava lá. Naquele momento meu coração doeu e quando menos esperei as lágrimas já estavam percorrendo meu rosto, deite-me novamente segurando nossa foto e tentando entender a situação em que eu estava meu pobre coração sangrava a cada momento que via seu rosto na foto, lágrimas transbordavam inúmeros pensamentos, mas o foco principal de cada um deles era você.
  Por muito tempo me torturei ao lembrar-me da nossa separação e sempre me culpava, talvez não fosse “boa suficiente” para ser a “mulher da sua vida” ou talvez você era só mais um cretino, cafajeste que tem um sorriso perfeito, um olhar profundo e o rosto mais lindo que eu pudesse vê... Chorei e chorei...
  Tentei tirar a dor do meu peito. Para parar de pensar em você caia no sono, mas até lá você aparecia e ao acordar sempre sentia uma saudade “boa” que invadia meu peito e logo após a lembrança do nosso termino e das suas ultimas palavras que ficaram tatuadas em meu pensamento.
 “Não é você, sou eu! Você é uma garota perfeita, mas não para mim, eu não sou o cara certo para você. Nós não somos o encaixe perfeito, foi bom enquanto durou, mas agora acabou!”
  Ao me lembrar de tudo que você me falara, lágrimas escorriam em meu rosto e minha única reação era te odiar profundamente, mas quanto mais tentava te odiar, mais eu te amava, sempre que tentava te esquecer, mas eu lembrava, por mais que eu odiasse assumir eu o amava e sei que as nossas imperfeições eram que faziam nós sermos o encaixe perfeito um para o outro e sim, eu era garota para ele e ele era o cara mais “errado-certo” que eu pudesse conhecer, eu o amava e não me importava com as idiotices que ele dissera, mas eu o amei, sempre vou amar aquele “canalha, idiota que me fez apaixonar. Cretino, como eu o amo tão intensamente que nem todas palavras que eu usasse poderia descrever quanto eu o amo, quanto amor... Meu primeiro amor...


-Nívea Allves


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A morte para alguns é o fim da vida, mas para outros é o começo de uma nova.


  A morte para alguns é o fim da vida, mas para outros é o começo de uma nova. Não entendeu? Permita-me explicar.
 Quando um parente ou amigo falece para nós é o fim, “morreu alguém especial”, nós ficamos sem chão, é verdade, mas pensa bem, e se a morte for o fim de um sofrimento? De alguém que sofre com um câncer terminal, ou outra doença pior?!
  A pessoa não sentirá mais dor, não sofrerá mais. Ela descansará em paz e acolhida nos braços de Deus, então por que criticá-lo?  Eu sei que na hora do desespero falamos sem pensar, mas por que culpá-lo? Por que julgá-lo? Por que tantos por quês? Ele é Deus, ele sabe o que faz sabe à hora certa de cada pessoa ir ao encontro dele, ele conforta aos que ficam e não cabe a nenhum de nós questioná-lo ele nos deu a vida e automaticamente pode tirá-la.
  Quando me refiro que a morte pode ser um começo...
(Antes de começar a falar sobre, que fique bem claro que não quero questionar a crença de ninguém, religião ou fé. Cada um acredita no que lhe convém.)
  Voltando ao assunto, bom a morte é o fim da vida na terra e o começo de outra, quando uma pessoa morre outra nasce a todo o momento, em toda parte. Reencarnação? Então, acredito em tudo até que me provem ao contrário. Cada um acredita no que quiser. Ter fé para uns é tudo, mas para outros é nada e não cabe a ninguém julgar.
  Eu particularmente acredito em tudo, principalmente em Deus, sou católica, mas também acredito em vida pós morte, outras religiões, sim acredito e respeito muito, tenho a mente aberta. Se irão me julgar por acreditar nisso tudo? Bem, não me importo afinal quem são as pessoas para dizer o que é certo e o que é errado? Ninguém sabe de tudo. A grande verdade é que nós não sabemos de nada!
  Então a morte não é o fim, mas sim o começo de outra vida, algo divino ao meu vê, mas e ao de vocês?


-Nívea Allves


Eu e as flores



  Sempre gostei de flor vermelha, eu a acho magnífica, sua beleza e cheiro incontestável literalmente. Quando pela primeira vez ganhei uma flor vermelha eu cuidei, amei e sempre ficava a admirá-la, mas dentro de alguns dias ela foi murchando e murchando...
  Mas eu não a joguei fora, o por quê? Então ainda que ela estivesse murcha eu a admirava, era bela, muito linda e toda vez que a vida eu abria um sorriso bobo, pois sempre me lembrava do momento belo que ela me proporcionou, eu a guardei em uma caixinha em formato de coração essa caixinha é especial, só guardo coisas nela se realmente forem importantes e marcantes.
  Passaram-se anos até ganhar um lindo buquê de alguém que considero muito especial e um grande amigo, com esse buquê não foi diferente separei uma das flores e a guardei na caixinha. São coisas bobas, eu sei, mas que fazem parte de mim, de quem eu sou.
  Da primeira flor passaram-se quatro anos a segunda flor iria completar um ano que estavam na caixinha, até que hoje pela manhã resolvi abrir a caixinha em formato de coração e vê-las, bem, elas estavam muito feias, uma delas tinha virado pó só tinha lhe restado o talinho, a outra ainda estava com a aparência de uma flor, mas com as pétalas escuras estava com a aparência repugnante, mas de certa forma me fizeram vê que aquilo era normal, literalmente, estavam dentro de um “coração” eram lembranças de um passado que eu insistia em guardar comigo era bonito guardá-las, mas o que de fato era importante era o que elas representavam para mim. Eu as guardava para lembrar-se dos momentos que as ganhei, pelo menos era o que eu pensava. Mudei de idéia, não preciso guardá-las para me lembrar dos momentos...
  As pessoas que me deram elas marcaram minha vida sim, mas não precisava guardar para lembrar quão especiais foram esses momentos, quão especial foram os momentos em que as vi, eu não precisava daquilo! Eu tinha que deixar o passado passar e não guardá-lo junto a mim. Os momentos acabaram as flores que um dia significaram inúmeras coisas pra mim, hoje em dia já não significam nada, pois acabou tudo se foi, murchou, morreu.
 Eu joguei o pozinho que um dia foi uma flor e joguei a flor que um dia foi bonita, mas que estava repugnante. Então deu espaço para novas flores, mas dessa vez flores amarelas de um buquê em que eu pegara em um casamento, essas flores eu guardo com muito carinho, pois foi fruto e fez parte de uma linda união de amor, um amor tão puro e lindo, de se vê nos olhos dos noivos. Então as flores amarelas estão guardadas na caixinha de coração, não para que me lembre apenas do momento, mas também pelo simples fato de toda vez em que eu a vê sentir a alegria e beleza que elas transmitem, mesmo murchando irá continuar tão bela quanto da primeira vez em que as tive em minhas mãos.

-Nívea Allves


terça-feira, 13 de outubro de 2015

O preconceito.



  É pura hipocrisia encher a boca para falar de preconceito, se vocês mesmos o praticam, vive falando que é contra, mas são os primeiros a atirar pedras contra os negros, homossexuais, nordestinos, deficientes e pessoas que vocês julgam não ter o padrão de "beleza" adequado (gordos,magros).
  Creio que a maioria de nós, já vimos ou ouvimos alguém falar essas frases idiotas e hipócritas: “Negra do cabelo pixaim/duro/ ruim.” “Olha lá é tão preto que se ficar se apagarem a luz só o notam se ele sorrir, ou abrir os olhos.” Primeiramente, a cor negra é linda, belíssima e se você fosse menos hipócrita talvez se desse conta disso. Antes de abrir a boca devemos pensar bem no que será dito, já parou para pensar, como a pessoa tratada de tal modo se sente? E se fosse com sua mãe, irmã ou algum amigo seu, como você se sentiria ao vê e ouvir alguém falando da forma mais idiota e cretina que existe; com eles? E tem mais, não existe essa de “cabelo de bombril/ruim”, existe pessoas que não negam sua origem e tem orgulho de mostrá-la. Eu particularmente tenho cabelo cacheado, mas eu não gosto dos meus cachos, não os nego, mas nunca aprendi a usá-los, sinceramente acho bonito as pessoas que usam aqueles super cachos, mas eu não curto os meus, outrora admiro e respeito às (os) cacheadas (os).
  Enquanto aos homossexuais, bom pra você que vive dizendo que não tem preconceito e “blá, blá, blá...” Preste atenção, do que adianta fazer campanha contra a homofobia, se você não á pratica? Você está apenas seguindo uma “modinha” e outra os gays também são gente e merecem respeito, desde que respeitem também. Algo que é muito comum de se ouvir hoje em dia é “- fulano é “viadinho.” E daí? Foi uma opção dele e nem você nem ninguém tem nada haver com isso! Se você os tratarem bem, eles também lhe trataram melhor ainda, sem mais. Eles optaram por um gosto diferente do seu e isso não é um “desastre” ou uma “doença”, eles apenas querem ser felizes e acredite não precisam da sua aprovação pra isso.
  Eu sou nordestina, alagoana e tenho orgulho da minha origem. Houve um tempo que muitas pessoas repugnavam o povo nordestino; o por quê? Ainda não descobri. Nós somos tanto gente, quanto eles, a diferença é que carregamos o sangue de povo trabalhador, lutador e sofredor dos nossos ancestrais. Enquanto nossa fala um tanto “arrastada” é diferente, mas um diferente bom e inigualável até porque nordestino que é nordestino mesmo, não nega suas origens, ao contrario tem orgulho delas. Nós nordestinos não trocamos nosso “OUXENTE, pelo OK de ninguém.” Eita povo arretado da gota serena!
   Referente aos deficientes, primeiramente merecem respeito e compreensão, ninguém está livre de ficar como eles, alguns nasceram assim, outros por ventura da vida ou algum acidente ficaram paraplégico ou sem braço, ou uma perna. Mas você nasceu “perfeito”, outrora isso não impede de você ficar igual ou pior que eles (que Deus livre a todos!), mas põe a mente para funcionar você “zoa” um cadeirante, tira “sarro” de uma pessoa sem braço, mas cadê que você tem a mente aberta para se por no lugar deles e sentir-se do mesmo modo que eles? Aí eu te pergunto, você é capaz disso? Ou apenas sua coragem vem para atingir os mais frágeis?
  Julga-se o “perfeito”, mas não é você é um humano como qualquer outro. Se for “gordinho” você zoa, se é magrinho você zoa, mais por um minuto pensa, você também tem imperfeições, não é mesmo? Então por que insiste em apontar os defeitos dos outros? Os seus já não são suficiente?
  Seja racional e não tão babaca. Pense e reflita. Criticar, julgar não vai te fazer melhor que ninguém, ao contrario te faz mais um hipócrita no meio de vários outros por ai. Respeite e se der o respeito, o mundo não gira em torno de você. Menos critica e mais compreensão, e respeito, por favor!

-Nívea Allves




domingo, 11 de outubro de 2015

Sobre os homens



  Antes de qualquer coisa, todas nós mulheres devemos saber que os homens, não são iguais. Que existe uma grande diferença entre homem e moleque.
  Primeiramente se em algum momento da sua vida apareceu um idiota e te fez chorar, entenda que ele não deve ser denominado “homem”, mas sim um moleque que não quer nada com a vida e nem com você. Apenas te usou.
  Chega! Desse clichê de que todos eles são “iguais” e todos são “idiotas”! Tem uma grande diferença do “idiota” que vai te fazer sofrer e o “idiota” que faria tudo por você! Desde já aprenda que sempre irá aparecer um babaca na sua vida, mais cedo ou mais tarde, ele vai te iludir, vai dizer que “te ama” e depois te dá um “pé na bunda” quando se cansar de você. Peguei pesado? Não, apenas é a realidade.
  Entenda a diferença, os homens com “H” maiúsculo são aqueles que vão te valorizar, vai te conquistar com o simples, com um sorriso, com um abraço, te olhando nos olhos e segurando sua mão, e estando com você em todos os momentos da sua vida. Vai te aceitar do jeito que você é sempre te proteger e querer o seu bem. E digo mais, esses caras são capazes de despertar o melhor em que todas nós mulheres podemos ser. Eles entram em nossas vidas para somar a cada dia, diferentemente dos “moleques” que só subtraem.
 Aprenda a valorizar esses homens, ao invés de ficar falando que “nenhum presta”, procurem conhecer um HOMEM de verdade, antes de encher a boca e falarem asneiras.  
  Se você só se envolve com moleques que dizem que “te ama” em menos de dois dias e acha que isso é verdadeiro, desculpa, mas quem ta sendo a idiota da vez é você, reveja seus conceitos.
  Homem presta sim, acontece que quando ele tenta entrar em sua vida, você não quer, você não arrisca, sem o mínimo de esforço apenas diz que “não, que só amizade e nada mais!” e mais uma vez passa a dá valor aquele moleque que quer te fazer de brinquedo, que não te respeita, que não te valoriza. Que apenas quer brincar com seus sentimentos e te fazer de “palhaça”, ele não quer relacionamento sério com ninguém, nem mesmo com você, ele apenas quer “curtir”, para compromisso está “desligado”, mas para pegação está “disponível”.
  Então pensa bem antes de abrir essa boca e igualá-los, saiba distingui-los e saiba o valor que cada um merece, e valorização. Homens também têm sentimentos, eles também amam do jeito deles, mas amam. E digo mais se você só se envolver com “moleques” apenas vai está perdendo tempo e dando oportunidade para sofrimento e lágrimas, pense bem e reflita se você merece passar por isso, e principalmente se você é digna de tal sofrimento desnecessário, se a resposta for “sim”, me perdoe, mas é você que vai está sendo a “idiota” se privando de conhecer um homem maravilhoso que vai te amar a cada minuto e te valorizar, te fazer sorrir e depositar muito amor, carinho e afeto em teu coração.


-Nívea Allves


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Ela se encheu de expectativa e transbordou de decepção.



  Ela se encheu de expectativa e transbordou de decepção. Não imaginara que aquela magia fosse acabar, era tão real para ela. Infelizmente só para ela.
  Ele, no entanto com o seu charme de “garanhão” a garantiu que era diferente dos demais, pobre garota imaginava que realmente ele fosse diferente, mas por fim descobriu que ele era só mais um, entre outros que passaram por sua vida.

-Nívea Allves


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

"A chance de ser feliz é agora!"



    Quando me envolvo com alguém busco ser intensa do começo ao fim, eu me atiro de cabeça, eu entrego meu coração mesmo sabendo que posso sofrer, mas qual seria o significado da vida e dos relacionamentos se não fosse à entrega, a intensidade, e momentos felizes?
  Claro que quando nós nos apaixonamos ficamos bobos, felizes e incapazes de vê o que de ruim pode acontecer, mas não importa se dará certo ou não, o importante é viver aquele sentimento, aquele momento.
  A chance de ser feliz é agora! Se der certo ou não será conseqüência da intensidade e interesse de ambos. Óbvio que na maioria das vezes iremos nos encher de expectativas e ilusões, mas a paixão é isso, é sonhar, intensificar cada momento, cada beijo, cada abraço é permiti-se “ir às nuvens”.
  “E quando tudo chegar ao fim não precisa ficar pensando: - Deus como foi “trouxa”, sou uma idiota, pensei que dessa vez seria diferente...”
  Não você não foi nenhum (a) idiota, você apenas sentiu, se envolveu, se apaixonou e se a outra pessoa foi incapaz de sentir o mesmo, problema dela!
   Você foi intensa (o)  do começo ao fim, você se atirou de cabeça nesse “penhasco”, você mergulhou, mas não sabia quão rasa essa paixão seria, você foi lá e a viveu, você queria que ele (a) fosse único (a), mas ele (a) optou por ser mais um (a). Em momento nenhum você foi uma (um) idiota. A culpa não é sua se a outra pessoa não soube se doar, se ela era uma pessoa rasa na qual não valia a intensidade a qual você depositou nela.
  Então não é idiotice nenhuma sonhar com um romance, idiotice seria fingir ou “forçar’, um sentimento por alguém.
  Não desista de encontrar alguém que seja único (a), mas cuidado nas pessoas que você “aposta”, se bem que ninguém tem escrito na testa “Sou cretino (a), vou te iludir e te fazer sofrer, BABACA!” Infelizmente isso não existe, mas o fato é, seja intensa (o), mas mantenha os “pés no chão”, não se jogue no “penhasco da paixão” desça de rapel, não mergulhe de cabeça, observe a profundidade.
  Goste se apaixone, mas não permita que ninguém tire sua intensidade, não se permita desistir do amor, não deixe de arriscar, se não você nunca saberá o que é sentir de verdade e viver um grande amor.

-Nívea Allves


O MENINO JOSUÁ

A fome que me mata aos poucos, deixa minhas costelas aparentes, meu corpo fraco, minha visão turva e o descaso bem aparente. A fome da ignor...