Amar está virando coisa de gente corajosa.




Amar está virando coisa de gente corajosa. Quantas vezes alguém diz um “eu te amo” verdadeiro e sincero? Quantas pessoas amam de verdade? O amor é uma coisa louca, só os loucos são capazes de amar, aqueles que optam pela sanidade morrem sem saber o que é amar.
Para amar precisa ser louco? Sim. Para amar você precisa sentir, se atirar de um “penhasco” sem saber a altura, “mergulhar” sem saber a profundidade, sem se limitar a nada. Então você acha que as pessoas sãs fazem isso? Talvez. Talvez elas não usem tanto o coração, afinal quem seria doido de pular de um penhasco? Ou correr risco de afogar?
Há amar não é fácil, se fosse fácil se chamaria de qualquer coisa, menos sentimento, amar é se arriscar a pular e cair, ou voar, mergulhar e se afogar, ou simplesmente nadar.
O amor é coisa de louco que sente; que se atira; que se atreve. Amar é deixar de se preocupar com o que será ou com o que seria, e se preocupar apenas com o que está sento, e com o que está vivendo agora.
Amar virou coisa de louco que se arrisca, mesmo sabendo que pode sofrer, ou se decepcionar, mas não importa; porque é esse o legado do amor, arriscar, se tirar, mergulhar. O amor como o nome já diz: é amar, sem burocracia, sem amanhã, sem depois e sem pensar no que será; é hoje, é agora, o para sempre resumido em um dia, uma hora ou um momento.

–Nívea Allves

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