TÃO RICO E TÃO POBRE
Se
perdeu em meio a tempestade que acontecia dentro de si, ficou preocupado com a aparência
e em agradar a todos, pobre garoto de bolso cheio, alma vazia e coração triste.
Quem
diria que a vida fosse lhe ensinar uma bela lição, olhar para si mesmo e
perceber que o: tudo bem, não está nada
bem. Com um sorriso artificial ele não aguentou viver, sorria para os outros e
na madrugada molhava o seu travesseiro, mas porque toda essa tristeza se ele
tinha tudo? Mas do que adianta ter tudo e se sentir um nada?
Bolso
cheio e alma vazia, priorizou os objetos, o sucesso e esqueceu o que de fato
valia a pena, ficou sem amigos com tamanha arrogância, o dinheiro cegou seus
olhos sem que ele percebesse, a ganancia devorou sua alma, ficou de bolso
cheio, mas de vida vazia. Sem motivos para sorrir de verdade, pobre menino, tão
rico e tão pobre.
Ele
gostava de exaltar e humilhar, afinal quem aguenta gente assim? Ninguém, mas
ele falava de crítica, falava de conselho, mas que tipo de conselho é esse, se
magoa, fere e não ajuda? Se exibia com suas notas altas, tinha tudo o que
queria, excerto o amor de verdade.
-Nívea
Alves
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