Poupem-me de seus preconceitos, se poupem dessa conversa de “raça pura”, nos poupem dessa intolerância disfarçada de “boas intenções.”




Enquanto as pessoas não aprenderem que o ser humano vai além da cor, o mundo não irá mudar, ao contrário, a tendência é piorar. As pessoas têm que entender que somos humanos, nós somos iguais; não importa a nacionalidade, cor, sexo, opção sexual, nós somos feitos de uma só carne, todos temos sentimentos; somos vidas.
Não temos que permitir, ou aceitar ofensas. Fernando Anitelli já citou “Onde sobra a intolerância, falta inteligência”. Quando a humanidade deixar seu egoísmo de lado, seu desamor pelo próximo, sua ignorância em forma de ofensa, talvez as coisas mudem para melhor, porque enquanto o preconceito prevalecer sempre haverá guerra, ódio, egoísmo, falta de caráter e hipocrisia.
Somos humanos, não lixos, não temos que citar que fulano ou beltrano não presta, devido a sua cor, que homossexualidade é doença; que classe social define caráter. Não é assim e todos nós sabemos disso, ninguém é melhor que ninguém. Sabe o que é doença? Sua ignorância. Sabe o que não presta? Seu preconceito. Sabe o que é falta de caráter? Julgar alguém pela roupa que ela veste, pelo pouco dinheiro que tem.
O mundo precisa de amor, não de pessoas hipócritas que se acham donos da razão, ou superiores a alguém para julgá-los. Poupem-me de seus preconceitos, se poupem dessa conversa de “raça pura”, nos poupem dessa intolerância disfarçada de “boas intenções.”

–Nívea Alves.

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